quarta-feira, agosto 28, 2002

Esquema escola-cinema-clube-televisão
Tô aqui no trabalho lembrando da minha adolescência, que há muito me deixou. A frase eu era feliz e não sabia, muito difundida na era Collor sobre a era Sarney, nunca me pareceu tão boa para definir alguma coisa. Meu, eu era feliz. E, muitas vezes, achava que não. Achava sempre que faltava alguma coisa. Uma época faltava uma bicicleta melhor, outra época faltava uma mobilete, outra o que faltavam eram mais namoradas (tinha só duas ou três e achava pouco). Mesmo sem isso, eu tinha tudo do que precisava: uma escola legal pra caralho, cheia de atividades extra-classe (coisa de professor falar assim), amigos em profusão, namoradas lindas, um corpo sem os 12 quilos de excesso de peso que eu tenho hoje, tempo para dormir à tarde, tempo para ir ao cinema pelo menos uma vez por semana, tempo para ir ao clube, tempo para ver sessão da tarde. Hoje, tenho uma bicicleta nota 10. Uma namorada nota 1000 (Uma só porque, ao contrário daquela época, hoje eu sei que ter mais de uma dá uma dor de cabeça do cão. Na oficial e em mim). Um carro muito bacana! Vocês podem achar tudo isso o máximo. Mas me falta uma coisa que eu tinha naquela época, que os bom entendedores já pegaram no ar: T-E-M-P-O. É, tempo. Eu tenho uma bicicleta nota 10, que já deve estar com os pneus vazios porque faz mais de cinco meses que eu não consigo tempo para pedalar. Tenho uma namorada nota 1000. Ou melhor, nota 100 mil. Mas não consigo tempo suficiente para ficar com ela. Até que a gente se vê várias vezes. Mas sempre na correria. Não dá tempo de namorar-namorar, se é que me entendem. Tempo de ficar juntinho, trocando carinhos, vendo TV juntos, ir no cinema, tomar sorvete numa tarde de calor ou numa noite abafada (e sensual), preparar uma noite romântica com champanhe (ainda que nacional), flores em um bom motel. Tenho um carro bacanão, mas não dá tempo de pegar uma estrada com ele, passear. Ele fica a maior parte dos dias parado nos estacionamentos da vida e na garagem de casa nos dias em que venho trabalhar de metrô. Quando passo tempo nele, é parado nos congestionamentos... Ai, ai. Eu era feliz e não sabia!

Mr_PrEsSi comenta: Essa poderia ser a história da minha vida, mas ao invés de poucos 12 quilos acima do peso eu to com mais de 30 heheehehehehehe
Pu-pu-pu-puuuuuuu-pupu-pu-puuuuuuu-pupupupu-pupu-pupu
Ode tocada em trombone pelo pai da Renata e com a mãe do lado, mão no peito e óculos escuros, segurando a bandeira do motoboy desconhecido...

Mr_PrEsSi comenta: Não negam que são do mesmo sangue. Dois problemas com bolsas na mesma semana...

terça-feira, agosto 27, 2002

Vícios de campanha!
A nossa colega Renata pelo jeito adora eleições. Tanto é que ela instituiu na blog a figura do direito de resposta. Concedido aleatoriamente e só pra ela, sem mesmo ela pedir tal direito. Ou seja, não existe justiça, existe imposição da parte dela. Se ela quer e acha que tem que colocar, vai lá, escreve e publica. Quase sempre abaixo das minhas notinhas. Aposto que nessa notinha minha ela colocará um direito de resposta. hmmmmmm, pensando bem, acho que só pra provar que estou errado ela não vai responder nada. Ou melhor, só pra provar que estou errado em estar errado, ela colocará uma resposta. Ou não...

Mr_PrEsSi pergunta: Tem direito de pergunta também ?
Porra, que bacana!
Nosso número de leitores já não é tão grande e a Renata, vulgo Velhinha de Taubaté, ainda espanta os que restaram. Meu, até no comentário que ela supostamente escreveu para tirar sarro dela mesma ela me critica! Eu é que não vou levar pãozinho na prisão porra nenhuma! Legal, ela... Eu vou até a padaria de manhãzinha, peço cinco tipos de pão, pago bonitinho e ainda brigo pelos R$ 0,10 pra ajudar a pagar o busão até o cadeião só pra levar um pão quentinho pra ela. Sabem o que eu vou fazer? Vou é arrumar uma amante (afinal, ela vai ter várias na prisão, hehehehehe) e mandar o pãozinho pelo Correio. Quero ver se ela comendo pãozinho murcho me dá um pouquinho de valor. Hunf...


Resposta: Se o Correio entregar o pãozinho, pode arrumar quantas amantes quiser. Não esqueça de mandar guardanapos! E Toddynho!


Resposta da resposta: Eu mando pelo correio. Com Toddynho e guardanapos. Só não digo onde é que os guardanapos foram passados...

Véio é teu pai!!!!
É, posso até virar um velho chato. Mas antes disso, bem antes disso, tenho que continuar fazendo malas pequenas. Que é pra não ocupar espaço no porta-malas do carro pra caber aquele moooooonte de malas que a Renata JR leva toda vez que vai à praia. Ou toda vez que vai até a academia. E tem mais: encher o tanque todo mundo tem que fazer, concordo. Mas é um saco. Da próxima vez, você vai no posto. E paga, que é o principal. E aproveita e manda o carinha calibrar os pneus, porque eu não calibro mais. Muito menos os do seu carro. É desde quando na Lapa tem praia? E pensar que tenho que fazer tudo isso não só no fim de semana, quando ainda dá pra pegar uma prainha. Tem que voltar lá na segunda-feira porque a dondoca esqueceu de trazer a bolsa e, com ela, a maquiagem. Ai meu Deus, como é duro ser bacana!

Direito de resposta de Renata JR: Vou ao posto, calibro os pneus e pago, como sempre fiz e faço.
Hihihihihihihihihi
Vou mijar na frente das suas amigas, só pra te irritar... hihihihihi

Resposta de Renata JR: Haja Viagra pra isso...

segunda-feira, agosto 26, 2002

Murphy no litoral 2
O foda mesmo de constatar a Lei de Murphy no litoral é ficar ouvindo reclamações. Você arruma as malas, enche o tanque do carro, calibra pneus, dirige uma hora e pouco até chegar lá, dorme tranquilo e acorda achando que vai descansar na praia. Que nada! Vai é ficar ouvindo a namorada reclamar que você é pé-frio, que o sol estava a pino quando você chegou à praia e que, minutos depois, ele foi embora. Justo na hora que ela acabou de se lambrecar de filtro solar. E você acha que voltando à cidade grande, ela vai parar com a reclamação. Ah, quem disse?! Ela entra na Internet, no sitezinho criado pelos dois, e manda bronca na reclamação... Ai, ai, mulheres...

Direito de resposta de Renata JR: Desculpem dizer isso, mas puta nego mentiroso! Quem lê, pensa que ele ficou ouvindo reclamação na orelha o tempo todo. Nunca disse que ninguém era pé-frio e não fiquei buzinando e reclamando sobre a ausência do sol. Isso é uma injustiça! Ele não é o pobre sofredor que diz ser. Calúnia! Fora Theo! Fora FMI! Contra burguês, vote 16.